Dia de muito vento encerrou a 3ª Etapa da Copa Mitsubishi

Depois de três dias sem vento Ilhabela, hoje, não negou o “combustível”  aos veleiros que disputaram o último dia de regatas da terceira etapa. Desta vez um vento leste constante, de cerca de 15 nós, com rajadas até maiores e um mar mais grosso, propiciaram as condições ideais para duas belas regatas barla-sota, disputadas ao norte do Canal de São Sebastião.

As duas regatas de hoje encerraram esta terceira etapa da Copa Mitsubishi – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, uma etapa marcada pela presença de novas equipes, como o Sibarita, de Octavio Faria, na HPE25, o Kaluanã, de Leonardo Soldon, o A Valente, de Adriana Merino, na BRA-RGS e também a volta de equipes que já estiveram no evento em anos anteriores, como o Fandango, agora sob o comando de Adoniran Reis, o Jyllic, de Martin Bonato, o Rainha, hoje com o comandante Vitor Hugo.

Campeões mundiais estiveram também nas equipes, como Maurício Santa Cruz, no C30 Relaxa Building e Robert Scheit, que tripulou o HPE25 Saci. Aliás, que contou com Gintare Scheidt, também campeã mundial de Laser, na regata de ontem.

Foram 28 equipes e quatro dias de regatas, confraternização e troca de experiências, como em todas as etapas.

E também, como vem se repetindo, resultados apertados para os vencedores, mostrando que o nível da competição continua alto.

Na C30, por exemplo, dois pontos separaram os três primeiros. Somando 7 pontos,  a vitória na etapa ficou com o Caiçara, da Marcos de Oliveira Cesar. Em segundo, com 8, o Relaxa Building, de Tomás Mangabeira. A equipe de Jorge Berdasco, Bravo, terminou em terceira com 9 pontos acumulados nas quatro regatas da classe.

O Saci, de Fabio Cotrim, terminou na primeira colocação da HPE25, somando 9 pontos. Ligeira vantagem sobre o segundo e terceiro colocados, que somaram os mesmos 12 pontos, o Ginga, de Breno Chvaicer e o Sibarita. Na quarta colocação da HPE25, o Crzy Phoenix, de Mário Lindenhayn, com 17 pontos.

Disputa acirrada também na divisão C da BRA-RGS, entre Comanda, de Sebastian Menendez, o campeão da etapa e Brazuca, de José Rubens Bueno, o segundo colocado. Ambos somaram os mesmos 13 pontos, mas com uma vitória a mais (critério de desempate), o Comanda venceu a etapa. Em terceiro, com 16 pontos acumulados, o recém-restaurado Tango, de Átila Bohm.

Na RGS A, vitória do Kameha Meha, comandado por Alberto Kunath, com 6 pontos. Somando os mesmos 13 pontos, ficaram em segundo e terceiro, o Kaluanã, de Leonardo Soldon e o Sossegado, de Marco Hidalgo.

O Inaê 50, comandando por Bayard Umbuzeiro, foi o vencedor da RGS Cruiser, a somar 6 pontos. Dois a menos do que o Fandango, de Adoniran Reis (8) e com o Helios, de Marcos Gama Lobo, com 10 pontos, na terceira colocação da classe.

Finalmente na ORC, o 4Z Phytoervas, de Marcelo Belloti, foi o vencedor da divisão Racer, somando 4 pontos. Com 8, o Inaê Soto, de Bayard Umbuzeiro Neto, foi o segundo.

Já na divisão Cruiser da ORC, vitória do Xamã, de Sergio Klepacz (5 pontos). Em segundo, com 8 pontos, o Lucky V, de Luiz Villares e com 12 pontos o Jazz, de John Julio Jansen terminou em terceiro.

Na ORC geral, Xamã 4Z Phitoervas,  e Lucky V Alforria foram os três primeiros.

A Copa Mitsubishi – Circuito Ilhabela de Vela de Oceano termina na próxima etapa, dia 3o de novembro, quando será disputada mais uma edição da tradicional Regata Volta à Ilhabela – Sir Peter Blake.

O XXIV Circuito Ilhabela – Copa Mitsubishi 2024, tem organização e realização do Yacht Club de Ilhabela, patrocínio máster da Mitsubishi, apoios da Prefeitura Municipal de Ilhabela, Marinha do Brasil, REMAX Mar & Vela, Balaio de Ideias, e-Ventos, Control Service, Jornal Ancoradouro, CBVela, ABVO e FEVESP.